Os fundamentos para o mercado imobiliário brasileiro são positivos, quando se pensa em 2023, independentemente do resultados das eleições presidenciais.
A demanda por moradias continuará elevada, e há expectativa que, no próximo ano, a taxa básica de juros volte a cair, mesmo que economistas ouvidos pelo Boletim Focus estimem somente para 2024 a retomada da Selic de um dígito.
Diante do ambiente mais previsível com o fim do período eleitoral, a tendência é que os potenciais clientes de imóveis se sintam mais estimulados a bater o martelo da aquisição.
Economistas preveem que, no fim de 2023, a taxa esteja em 11,25%. Mesmo que o custo do financiamento habitacional não oscile na mesma proporção da Selic, as variações da taxa básica de juros balizam as decisões dos bancos que emprestam dinheiro para as incorporadoras desenvolverem seus projetos e para os clientes comprarem a casa própria.
Na prática, quem contratar crédito habitacional, a partir de meados do próximo ano, deverá conseguir custo de financiamento inferior ao atual.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou, em setembro, deflação pelo terceiro mês consecutivo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,29% – maior queda registrada no mês desde o início da série histórica, em 1994. No ano, o indicador acumula alta de 4,09% e, em 12 meses, de 7,17%.
Levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que, em agosto, foram abertas 278.639 vagas de emprego com carteira assinada. Mesmo que longe do ideal, a criação de emprego formal divulgada pelo Ministério do Trabalho superou as expectativas do mercado.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua previsão de crescimento para a economia brasileira, neste ano, de 1,7% para 2,8%. Para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial, a projeção do FMI é de aumento de 3,2% em 2022.
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